Problemas de saúde que a Endoscopia ajuda a detectar.
A endoscopia é um exame muito importante para cuidar do trato digestório. Isso porque, graças a este procedimento, é possível identificar possíveis alterações no esôfago, intestino delgado e estômago.
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Como é feita a endoscopia
Feita através de um tubo bem fino com uma pequena câmera em sua ponta, a endoscopia é capaz de detectar diversas doenças, basicamente, as principais que afetam o sistema gastrointestinal. E, hoje, vamos elucidar melhor a respeito de cada uma delas!
Mas afinal, que doenças são essas?
Doença do Refluxo Gastroesofágico
Essa doença ocorre em cerca de 10 a 20% dos adultos, sendo muito comum também em bebês. O quadro de refluxo consiste no retorno das substâncias que se encontravam no estômago para o esôfago.
Em nosso organismo temos um tubo que liga o estômago à garganta, ele se chama esôfago. Na sua parte inferior ele possui algo como se fosse uma tampa que “abre” apenas quando engolimos, para que assim a comida passe para o estômago – órgão que conta com um revestimento para protegê-lo de seus ácidos, diferente do esôfago que não tem um preparo e, por isso, sintomas e danos são, geralmente, causados.
Podem ser solicitados para o seu diagnóstico outros exames, como pHetria Esofágica e Manometria.
Esofagite
Esse nome se refere a um quadro que acontece quando a mucosa do esôfago fica inflamada, e ele pode ser causado por alguns fenômenos, como o refluxo, hérnia de hiato, defeito no clareamento do esôfago e incontinência de esfíncter.
Existem alguns fatores de risco para o desenvolvimento desse problema, entre eles a obesidade e alto número de gestações, visto que ambos favorecem para que a pressão abdominal fique maior; infecção por fungos; ingestão de produtos químicos que sejam caústicos, vomitar excessivamente, uso de longa extensão de medicamentos como anti-inflamatórios e corticoides, doenças autoimunes, dieta não apropriada, e também, hábitos envolvendo álcool e cigarro.
Para este diagnóstico, a pHmetria também poderá ser solicitada!
Gastrite
A Gastrite diz respeito a uma inflamação que ocorre na mucosa interna do estômago. Ela pode ser crônica ou aguda, podendo ser causada pela ingestão de bebidas alcoólicas, infecção por H.pylori, tabagismo, uso de anti-inflamatórios e ácido acetilsalicílico por um longo período de tempo.
A dor da gastrite se inicia próximo a parte inferior do esterno, muitas vezes dita como uma dor na boca do estômago. No entanto, ela pode se espalhar para outras áreas e ser confundida com a dor referente ao processo de infarto.
Além da endoscopia, outros procedimentos podem ser solicitados para o diagnóstico, como a biópsia para retirar partes da mucosa e ser realizada uma análise ainda mais aprofundada.
Doença Celíaca
Autoimune, essa doença é causa por um tipo de intolerância alimentar, a intolerância ao glúten — tipo de proteína encontrada encontrada em alimentos como aveia, trigo, cevada, centeio e derivados, ou seja, cerveja, pizzas, massas, bolos entre outros.
Geralmente, os sintomas da doença aparecem ainda na infância, mas é possível se manifestarem apenas na fase adulta. Entre eles é possível citar: anemia, osteoporose, falta de apetite, inchaço na barriga, dores abdominais e diarréia.
O tratamento principal envolve uma dieta completamente sem glúten. E, por não possuir cura, as recomendações feitas pelo médico para o paciente, geralmente, devem ser seguidas por toda a vida.
O diagnóstico conta com alguns procedimentos, como a própria endoscopia e também exames de sangue.
Câncer de Esôfago
Essa doença se trata de uma lesão maligna que, na maioria dos casos, tem início nas células que fazem o revestimento interno desse órgão.
Existem alguns tipos de câncer de esôfago, eles variam conforme as células que sofreram nesse processo, entre as classificações mais comuns estão o carcinoma das células escamosas e o adenocarcinoma.
Em seu início, a doença costuma a não ter sintomas, eles, geralmente, aparecem em estágios mais avançados, alguns dos sintomas de câncer de esôfago costumam ser: dificuldade de engolir alimentos, azia, má digestão, dor atrás do osso do peito.
Sem dúvidas, o exame de endoscopia digestiva alta é fundamental para seu diagnóstico!
Preparo: Endoscopia
Para o exame de endoscopia digestiva alta é necessário realizar uma dieta leve, com uma alimentação que não seja difícil quando o quesito é digestão. Isso para manter o estômago vazio e, assim, ser possivel contar com uma visão plena dos órgãos. Ainda, 8 horas antes do exame deve ser realizado um jejum absoluto.
Outras recomendações podem ser feitas, a variar de caso a caso, sendo que o médico considerará as individualidades de cada paciente.
É necessário um acompanhante!
A endoscopia não dói, ela é feita com anestesia para que não ocorram incômodos durante o procedimento. Desta maneira, é essencial que o paciente tenha um acompanhante adulto, visto que a sedação tende a causar dificuldades para se mexer e, ainda, uma sensação de sonolência, após realizar o procedimento.
Não se esqueça!
É muito importante expor ao seu médico todo o seu histórico, seus atuais medicamentos, qualquer problema que já possuiu ou que ainda tenha, como cardíacos, respiratórios ou neurológicos.
Compartilhe com ele para que todas as recomendações possam ser feitas de maneira adequada às suas particularidades.
Conclusão
O exame de endoscopia digestiva é fundamental para cuidar da sua saúde digestiva. É possível notar que ele é quase sempre solicitado quando o assunto é diagnosticar doenças referentes a esse trato.
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Até breve!
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