Somente a má alimentação é causadora da obesidade infantil?
Quando falamos sobre obesidade infantil, essa é uma questão feita com frequência.
No entanto, podemos
adiantar que isso é um mito,
Ao longo deste artigo, explicaremos melhor sobre a relação da obesidade infantil, a má alimentação e outros fatores relacionados a essa doença.
Obesidade infantil é culpa da má alimentação?
A obesidade é uma doença multifatorial: envolve fatores genéticos, comportamentais, sociais, emocionais.
Infelizmente, a grande oferta de publicidade de alimentos ultraprocessados, como biscoitos recheados e embutidos, aliada ao baixo acesso a uma alimentação rica em nutrientes favorecem o ganho de peso.
Conforme explicado por Benedito Scaranci, professor do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFGM, o sedentarismo infantil também está relacionado à obesidade.
Além disso, no site de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, outro fator apontado como influenciável são os hábitos da própria família.
Como é classificada a obesidade
De acordo com a OMS, é considerado caso de obesidade quando o IMC do indivíduo é superior a 30.
IMC é uma sigla para Índice de Massa Corporal que envolve peso, altura e idade.
Dados sobre a obesidade infantil no brasil e no mundo
Conforme exposto pela Organização Pan-Americana de Saúde (opas), o número de pessoas obesas é superior a 1 bilhão, sendo que, dessa quantidade, 340 milhões são adolescentes e 39 milhões crianças, demonstrando, assim, o cenário da obesidade infantil e na adolescência.
Outro fator importante, é que segundo estimativas da OMS, até 2025, quase 200 milhões de pessoas, considerando adultos e crianças, ficarão em um estado de vida menos saudável, devido à obesidade ou peso elevado.
Consequências da obesidade infantil
Dentre as consequências apontadas pela danone e nutricia, estão diabetes, problemas nos ossos de forma precoce, problemas de pele, pressão e colesterol altos entre outros.
Como evitar a obesidade na infância
Para evitar chegar ao quadro da obesidade, incluir na rotina algumas atividades e horários certos para as refeições pode ser a chave para uma infância mais saudável.
Também é muito importante manter acompanhamento médico com nutricionista, endocrinologista, psicólogo, psiquiatra, profissional de educação física, além do pediatra.
De acordo com a OPAS, tomar atitudes desde cedo é o melhor a se fazer, sendo sugerido, inclusive, ter uma nutrição adequada desde a gravidez.
Outro fator apresentado por essa fonte é a restrição de propaganda para crianças referente a alimentos muito gordurosos. Pensando em questões urbanas, a existência de parques e áreas que permitam a prática de atividades físicas é muito útil para combater a obesidade.
Conclusão
Existem muitos outros fatores ligados ao ganho de peso das crianças e também dos adultos. O ganho excessivo de peso está diretamente relacionado ao consumo alimentar acima do necessário e a falta de atividade física, mas esses não são os únicos fatores que devem ser levados em conta.
Esperamos que este conteúdo tenha te ajudado, fique à vontade para conhecer nossos outros textos no Blog do Artur Parada, clicando aqui.
Se você gostou de ler esse artigo, talvez você também se interesse por:
Alimentos que devemos
consumir diariamente
Açúcar mascavo é mais saudável?
Alimentação Saudável, que tal praticar?
A importância dos exercícios físicos para prevenir e combater o câncer
Até breve!
Veja mais