Sintomas de Câncer Colorretal
Atentar-se aos sinais que o corpo envia é muito importante, pois, na maioria das vezes ele está nos passando a mensagem de que algo não está fluindo como deveria. Quando o assunto é câncer colorretal, é necessária muita atenção, pois alguns dos possíveis sintomas já demonstram que a doença pode estar em um nível avançado.
Essa é uma doença que pode ser silenciosa, no entanto, quando apresenta sinais, eles geralmente consistem em:
- Problemas no trânsito intestinal (ou solto ou preso);
- Fezes com sangue;
- Cansaço;
- Dores semelhantes a cólicas;
- Sensação de que o intestino não fica completamente vazio.
Como dissemos anteriormente, alguns desses já correspondem a sintomas de câncer colorretal avançado. Por isso, medidas preventivas e o diagnóstico precoce são tão fundamentais!
Mas afinal, o que é câncer colorretal?
O câncer colorretal corresponde a um tumor maligno desenvolvido no cólon ou no reto, ou seja, no intestino grosso. Um artigo publicado pela Frontier in Oncolology conta com números e informações que apontam que, até 2030, a probabilidade de morte prematura por câncer intestinal na faixa etária de 30 a 69 anos pode aumentar em 10%.
Câncer colorretal: fatores de risco
Fatores de risco são aspectos que aumentam a chance de se contrair uma doença. Ao falarmos sobre câncer, é possível dizer que cada tipo possui os seus. Entre os fatores de risco, podemos citar:
- Dieta: existem estudos científicos que apontam que a alimentação baseada em dieta gordurosa, pobre em fibras e hipercalórica, com excesso de carne processada e/ou vermelha está relacionada a esse quadro.
- Sedentarismo: não praticar exercícios físicos é um fenômeno que pode acarretar em muitas complicações e doenças à saúde e, no caso do câncer colorretal, sedentários têm mais chances de desenvolverem a doença.
- Obesidade: sobrepeso é uma questão que aumenta as chances de se ter o câncer colorretal e alguns estudos apontam que esse risco tem mais impacto em homens.
- Alcoolismo: existe uma associação feita entre a doença e consumo de álcool em quantidade excessiva. O mais indicado é não beber, mas, caso beba, é essencial limitar o consumo.
- Tabagismo: fumar geralmente é um hábito relacionado a câncer de pulmão, mas pessoas que fumam também tem mais probabilidade de ter câncer colorretal do que as não fumantes.
- Histórico pessoal: os riscos de desenvolver o câncer colorretal aumentam caso o paciente tenha histórico de pólipos adenomatosos, principalmente se estes forem em grandes quantidades ou de grande volume; ou câncer colorretal, ainda que já tenha sido tratado com cirurgia ou total retirada.
- Histórico familiar: indivíduos com um ou mais familiares de primeiro grau com histórico de pólipos adenomatosos ou câncer colorretal tem mais chances de terem essa doença, principalmente se o diagnóstico do parente ocorreu quando esse tinha idade inferior a 50 anos.
- Idade: quanto maior a idade, maiores os riscos, principalmente após os 50 anos de idade.
- Síndromes hereditárias: entre as síndromes mais comuns nesse sentido, pode-se citar a polipose adenomatosa familiar, síndrome de lynch, polipose MUTYH e síndrome de Peuts Jeghers.
Existem aqueles que estão sob o controle do paciente e outros que não.
Fumar e beber por exemplo são exemplos dos controláveis, enquanto que histórico familiar e idade estão entre os que o indivíduo não pode controlar.
É válido ressaltar ainda que não é por que você se enquadra em uma dessas características que você necessariamente terá a doença. Conhecer os fatores de risco, no entanto, é essencial para dar mais atenção a esses aspectos e possíveis cuidados.
Como funciona o diagnóstico?
Existem alguns exames que podem ser solicitados para diagnosticar o câncer colorretal. Saiba mais sobre eles:
Imunoquímico fecal
Ele consiste em um teste que busca detectar sangue oculto nas fezes através de uma reação química relacionada à hemoglobina humana – uma proteína que tem a função de transportar o oxigênio para diferentes partes do organismo.
Colonoscopia
É um exame essencial para a prevenção e diagnóstico precoce de doenças colorretais, permitindo identificar diversas condições que podem comprometer a saúde e qualidade de vida do paciente.
Ela é feita por meio de um equipamento que consiste em um tubo com uma pequena câmera em sua ponta. Esse aparelho, chamado de colonoscópio, é direcionado ao reto. Durante esse procedimento, as imagens do percurso são reproduzidas em uma tela para que seja feita uma análise por um profissional qualificado.
Como funciona o tratamento?
Tudo dependerá da avaliação médica baseada nas necessidades do quadro do paciente. No entanto, afim de explicar de forma mais geral, é possível dizer existem basicamente dois tipos de tratamentos, os locais e os sistêmicos.
Os locais tratam-se de um método em que o tumor é tratado na região específica, sem afetar as demais áreas. Esse formato é muito utilizado para quadros em que a doença ainda está em fase inicial.
Já os sistêmicos são praticamente medicamentos capazes de atuar em células que estejam com câncer em diferentes regiões do corpo.
Conclusão
É fundamental atentar-se aos sinais e sintomas que corpo envia, assim como também, entender se você se enquadra em um dos fatores de risco e conversar com profissionais da área para que eles indiquem as recomendações necessárias de acordo com as suas necessidades e particularidades. Válido lembrar que o tratamento dependerá do estágio da doença!
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Até breve!
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